Marca: Hogrefe
Modelo: 9788585439484
Disponibilidade: Em estoque
R$ 162,75
ou em até 4x de R$ 40,69 sem juros
1x R$ 162,75 sem juros 2x R$ 81,38 sem juros
3x R$ 54,25 sem juros 4x R$ 40,69 sem juros

Autor: Stephan Finn

Tradução: Cecília Camargo Bartalotti

Revisão Técnica: Anna Elisa de Villemor-Amaral

Pela perspectiva do cliente: Teoria e técnica da Avaliação Terapêutica

A Avaliação Terapêutica é uma abordagem da avaliação colaborativa semiestruturada, apoiada na filosofia humano-científica de Fischer, que foi desenvolvida pelo autor desta obra, Stephen E. Finn, e alguns de seus colegas do Center for Therapeutic Assessment, em Austin, Texas. Um de seus princípios fundamentais é a necessidade de englobar o contexto em que a pessoa está inserida, a fim de compreender plenamente sua visão de mundo, de causar impacto na vida dos clientes e de ajudá-los com seus problemas que são persistentes.

Esta obra contém diversos capítulos que apresentam técnicas específicas de Avaliação Terapêutica e colaborativa, auxiliando os leitores a aprender as engrenagens desse método, tais como integrar achados de testes, envolver os clientes na discussão de suas experiências na aplicação de um instrumento e conduzir sessões de intervenção.

"As revelações do Dr. Finn trouxeram novos ares para a prática da avaliação. Seus casos ilustrativos e exemplos pessoais são inspiradores e oferecem o estímulo para que os profissionais possam fazer mudanças no modo como entendem e praticam a avaliação. Este livro é fundamental para psicólogos que queiram fazer uma diferença na vida de crianças, adolescentes, adultos, casais e famílias com suas avaliações psicológicas!" - Debora Tharinger, Universidade do Texas.

Segundo o autor, a maior parte da Psicologia adotou um paradigma antigo em que a avaliação psicológica é vista como uma espécie de exame de sangue mais sofisticado. Existem as ferramentas, denominadas testes psicológicos, que podem ser usadas para "extrair" informações de um paciente. Depois disso, é possível colocar os dados em um computador, que os analisará e fornecerá uma interpretação que pode, então, ser utilizada para tomar decisões ou direcionar o tratamento.

Essa é uma caracterização difícil, especialmente para os inúmeros clínicos talentosos e habilidosos que praticam uma forma humanizada e não mecânica de avaliação psicológica. O autor, no entanto, acredita que eles sejam grandes exceções e questina: quantos avaliadores você conhece que nunca dão devolutiva da avaliação para os clientes, ou que lhes enviam pelo correio um longo relatório padrão cheio de jargão técnico e outras expressões sem sentido?"

Historicamente, os objetivos da avaliação psicológica foram direcionados para atender às necessidades de profissionais de saúde mentaal: esclarecer um diagnóstico ou condição de saúde mental de um cliente, ajudar no planejamento do tratamento ou avaliar a eficácia de intervenções que já haviam ocorrido. Finn e Tonsager (1997) chamaram essa abordagem de "modelo de coleta de informações" de avaliação psicológica. Em contraste, o objetivo principal da Avaliação Terapêutica é alcançar os objetivos e/ou necessidades dos clientes. Geralmente, isso envolve identificar, examinar e responder perguntas dos clientes sobre si mesmos e/ou suas relações com os outros. Sendo assim, a Avaliação Terapêutica reconhece a base contextual de todo o saber e rejeita a meta positivista do psicólogo como "observador objetivo".  

Stephen E. Finn é PhD pela Universidade de Minnesota e especialista em Avaliação da Personalidade e em Psicoterapia.


Sumário

Parte 1. A história e o desenvolvimento da Avaliação Terapêutica

1. Introdução: o que é Avaliação Terapêutica?

2. Compreendendo o poder e potencial da avaliação psicológica

3. Avaliação Terapêutica: será que Harry aprovaria?

4. Como a Avaliação Terapêutica se tornou humanista

Parte 2. Técnicas específicas da Avaliação Terapêutica

5. Testar os próprios clientes com o Rorschach no curso da terapia

6. Dar devolutiva aos clientes sobre protocolos de teste “defensivos”

7. Devolutiva da avaliação integrando os achados de MMPI-2 e Rorschach

8. Sessões de intervenção: uso de testes “mais suaves” para demonstrar achados de testes “mais duros”

9. Um degrau acima, um degrau abaixo e no meio: um modelo colaborativo de avaliação a pedido de um colega

10. Avaliação Terapêutica de um homem com TDA

11. Análise sequencial colaborativa do Rorschach

12. Uso do Rorschach consensual como uma intervenção na avaliação de casais

13. “Mas eu só estava tentando ajudar!”: o fracasso de uma Avaliação Terapêutica

14. Avaliação colaborativa de crianças como uma intervenção em sistemas familiares

15. O ensino da Avaliação Terapêutica em um curso de pós-graduação obrigatório

 Parte 3. Desenvolvimentos teóricos

16. Por favor, me diga que eu não sou quem eu temo ser: teoria Control-Mastery e Avaliação Terapêutica

17. Desafios e lições da teoria da intersubjetividade para a avaliação psicológica

18. Como a avaliação psicológica me ensinou compaixão e firmeza

19. Conclusão: a prática da Avaliação Terapêutica

Escreva um comentário

Nota: HTML não suportado.
Imagem antispam