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O debate secular dos pais continua: punir ou não punir. Muitos pais e professores que ainda acreditam que as punições funcionam desistiram da ideia de bater, mas acreditam que a melhor maneira de motivar as crianças a mudarem de comportamento é submetendo-as ao “cantinho do pensamento”, castigo, remoção de privilégios e sermões que humilham. Muitas vezes tentam disfarçar o fato de que são punições, chamando-os de “consequências lógicas”. Eles estão convencidos de que a única alternativa ao castigo é a permissividade e um mundo cheio de crianças mimadas e folgadas. Outros pais, que são fortemente contra a punição, foram ao outro extremo. Eles não escolhem conscientemente a permissividade, mas é lá que acabam quando não sabem mais o que fazer ao desistirem da punição. Em nome do amor, estão criando filhos que se sentem no direito de receber o que quiserem no momento em que desejarem. Esses pais acreditam que estão criando um forte relacionamento com os filhos e que estão ajudando os filhos a ter um sentimento de pertencimento (aceitação) e importância. O objetivo deles é admirável, mas eles precisam entender melhor como ajudar seus filhos a se sentirem significativos e capazes por meio de contribuições – uma ênfase que deixamos clara em nossa discussão sobre os resultados em longo prazo de ser gentil e firme ao mesmo tempo. Ser gentil e firme ao mesmo tempo é essencial para atender à necessidade primária de todas as crianças – o sentimento de pertencimento e importância. No entanto, ficou claro que não fizemos um trabalho suficientemente bom para explicar como as crianças desenvolvem um senso de importância. Muitos pais e professores pensam que pertencimento e importância são a mesma coisa. Não são. Pertencimento vem de um sentimento de conexão e amor incondicional. A importância vem do sentimento de capacidade, de ser responsável e contribuir.

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